Dei uma olhadinha no contrato da empresa de ônibus Alfa Rodobus com a Prefeitura de Magé para a exploração das linhas municipais e comparando as clausulas com o serviço efetivamente prestado, não tive dúvida. Ela não atende em nada o que está no contrato que certamente será anulado pelo prefeito Nestor Vidal. Vários veículos estão em situação irregular e a maior parte da frota está caindo aos pedaços. São ônibus inservíveis em São Paulo trazidos para Magé por uma empresa não reconhecida pela Fetransport. Aí você me pergunta: Por que essa empresa ainda não perdeu a concessão? E eu respondo que não é tão simples assim...
Conversei com o prefeito sobre isso e ele me garantiu que fará uma nova licitação para o transporte coletivo de passageiros visando substituir a Alfa Rodobus, que nem deveria ter entrado no município, mas isso não pode ser feito de qualquer maneira. É necessário respaldo legal através de um ato jurídico perfeito e é isso que a Procuradoria do município está buscando.
Bastaria um decreto para esses cacarecos saírem das ruas, mas aí a empresa recorreria à Justiça e acabaria causando um grande prejuízo ao município com uma volumosa indenização. Uma operação pirotécnica nesse instante só serviria para fazer barulho e aparecer nas páginas dos jornais, pois não demoraria muito e a frota da Rodobus estaria nas ruas novamente. A cassação vai acontecer, mas de forma que não deixe dúvidas sobre a legalidade e pelo que fiquei sabendo essa semana, não vai demorar muito.
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