Para surpresa geral dos eleitores, vereadores de vários municípios fluminenses resolveram fixar em número menor que o teto assegurado pela emenda constitucional que autoriza o número de componentes das câmaras municipais de todo o país a partir das eleições de 2012, mas os partidos políticos não gostaram da coisa. Estão achando pouco e até os radicais como PSOL e PSTU estão querendo se queixar ao papa.
Magé e Cabo Frio, por exemplo, poderiam ter 21 vereadores em janeiro de 2013, mas fixaram em 17 o número de cadeiras. Foi uma decisão sensata, mas alguns partidos querem o teto máximo e anunciam que recorrerão à Justiça para isso. Além de incoerentes essas lideranças dessas legendas lêem uma coisa e entendem outra, pois a emenda sugere até 21 vereadores para essas cidades e não determina que sejam 21 vereadores. Portanto, a fixação foi legal. Entenderam que a emenda fixa o número máximo, o que não é verdade.
Essa briga por umas cadeiras a mais nas câmaras municipais está ocorrendo ainda em vários outros municípios, com os dirigentes partidários andando na contramão. Estranho seria o contrário, não? Esses dirigentes são políticos e os políticos brasileiros fazem qualquer coisa por uma boquinha, não é?
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