A maneira como o prefeito Rafael Miranda vem conduzindo as coisas em relação ao movimento por reajuste salarial e melhores condições de trabalho na rede municipal de ensino de Cachoeiras de Macacu mostra falta de preparo. A arrogância do governo para com os profissionais de ensino é muito clara. O prefeito não faz a menor questão de esconder isso. Quando ele oferece R$0,35 de aumento é como se ele dissesse assim: “Danem-se vocês, Meus filhos não precisam da rede pública mesmo!” Ou então isso: “Só pago isso e quem não quiser aceitar que peça para sair, pois tenho muitos contratados para por no lugar”. Aliás, contratado é o que não falta e não apenas em Macacu. Os vereadores, essa raça de parasitas, sempre aparecem com uma listinha de reserva para apresentar ao prefeito nessas horas.
No município de Magé, por exemplo, se todos os professores – entre efetivos e contratados – comparecerem para dar aula faltarão escolas e alunos. Tem gente demais. No mês passado o que apareceu de gente estranha se apresentando nas escolas e na Secretaria de Educação não está no gibi. Onde estavam, lecionavam onde? Estima-se que estejam sobrando atualmente pelo menos uns 500 professores. Esse número só poderá ser conhecido com exatidão depois do recadastramento. O fato é que o ensino público, para muitos governantes, virou cabide de emprego e isso precisa ser revisto e não importando o preço a pagar.
Em Belford Roxo o caso é de policia. O prefeito Alcides Rolim promoveu um concurso público em janeiro, convocou pouco mais de 200 e esses estão esperando até hoje pela posse. As vagas estão preenchidas por professores contratados indicados por vereadores e tudo indica que a coisa ficará assim mesmo.
0 comentários:
Postar um comentário