A primeira vez que estive em Valença por motivos profissionais foi em 1989. Fui cobrir um encontro do PMDB pelo extinto “Ultima Hora”. Cheguei sexta-feira à noite e retornei no domingo à tarde. Fiquei hospedado no Hotel dos Engenheiros, hoje em decadência.
Moreira Franco era o governador, Fernando Graça o prefeito e o deputado da região era Elmiro Coutinho. Tenho ido com freqüência à Valença por conta do indefinido momento político em que vive a cidade: o prefeito eleito foi cassado e um interino está no poder. Haveria eleição suplementar dia 3 de outubro, mas o TSE resolveu atrapalhar os planos da população, que queria exercer o legítimo direito de eleger um novo governante.
Pois é, o povo está irritado e com toda razão, pois o prefeito interino, Luiz Fernando Graça, parece ter se acomodado depois que a eleição suplementar foi cancelada e andou metendo os pés pelas mãos.
A emergência do hospital foi fechada, os professores estão dispostos a entrar em greve e o município parou no tempo por conta de uma gestão confusa e sem propostas. Valença já viveu dias melhores e precisa recuperar o tempo perdido.
Bem que o Tribunal Superior Eleitoral poderia dar uma forcinha e marcar a tal eleição ainda para este ano, para evitar que a escolha aconteça de forma indireta. O povo, tenho certeza, ficaria muito feliz.
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