sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Jornalismo não combina com medo, mageenses

Acabo de encontrar em minha caixa postal três mensagens me lembrando de que “Magé é a cidade do medo, pois lá já mataram cinco vereadores, uma vice-prefeita e o dono de um jornal local”.

Conheço todas essas histórias, mas quem já enfrentou Hidelbrando Pascoal, no Acre, Jader Barbalho, no Pará; Romero Juca, em Roraima e mais uma pancada de “coronéis” por esse Brasil a fora não vê nenhum perigo nos olhos desses aprendizes de Magé.

Essa gente posa de mais macho que os outros porque a imprensa local se borra de medo dos que se sentem donos da cidade e gasta espaço para bajulá-los. Aqui e nos jornais onde atuo não temos tempo para sentir medo. Enquanto houver alguém ameaçando a legitimidade para fazer prevalecer interesses pessoais, nossa voz se fará ouvir.

Com esse jornalista, podem apostar, o pau que der para Chico vai cantar no lombo de Francisco e de quem precisar apanhar. Aliás, estou entrando no meu carro agora. Estou saindo do conforto da minha casa para cumprir uma extensa agenda de trabalho e devo chegar a Magé lá pelas 11, devendo ficar na cidade até às 14 horas. Quem quiser fazer o teste...

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