Irmãos lusitanos, volto a pedir-lhes desculpas de novo. Meu avô Sebastião Pires vai se mexer no túmulo outra vez, mas terei de repetir o termo piada de português para falar de outro fato ocorrido hoje na Câmara Municipal de Magé, durante a votação que aprovou a redução dos valores da taxa de iluminação pública na cidade. Patrícios, não entendam como provocação, mas o personagem central da história é o vereador Paulo Roberto Portugal, que, diga-se de passagem, não é lusitano.
O caso é o seguinte. A Casa estava cheia. Os 13 vereadores – fato raro – resolveram dar o ar da graça e 12 deles votaram pela redução dos valores e pela isenção do pagamento aos consumidores de baixa renda.
Portugal foi o único a votar contra, mesmo tendo assinado a emenda junto com os colegas. Quem assina concorda. Não é isso? Não para excelentíssimo senhor vereador Portugal, que além de votar contra a redução e a isenção, partiu para dentro do vereador Álvaro Alencar, autor da proposta de isenção.
Mesmo contra a vontade de Portugal os moradores e comerciantes de Magé vão pagar bem menos. Em alguns casos a taxa de iluminação pública caiu de R$ 960 para R$ 54,29.
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