domingo, 19 de dezembro de 2010

Pela livre manifestação sempre

Quem se silencia diante daquilo que lhe aflige, se omite, se acovarda. Quem não se manifesta diante do ultraje, não pode reclamar depois. Ao longo desse ano recebi milhares de mensagens e na medida do possível respondi a cada uma delas. Os comentários publicáveis foram postados. Só não abri espaço para ofensas, agressões, pois isso as regras do jornalismo não nos permite e nem eu poderia aceitar esse tipo de coisa, pois o respeito precisa vir em primeiro lugar.

Não sou a palmatória do mundo e nem pretendo sê-lo. Não sou exemplo de nada e nem busco ser visto assim. O que faço no meu dia-a-dia é exercer – com responsabilidade e imparcialidade – a minha profissão. Sei que desagrado a muita gente, principalmente aos que se acham poderosos. Pior para eles...

Hoje por exemplo um “anônimo” me enviou uma mensagem repleta de agressões contra mim. Reclamava do texto em que relatei o fato de que a pretensão do presidente da Câmara de Vereadores de Magé, Anderson Cozzolino, o Dinho, em assumir a Prefeitura sem ter sido eleito para isso, pressionando o prefeito sair, seria um tiro no pé. O tal “anônimo”, mostrando não ter qualquer conhecimento de causa, dizia que “o cargo de prefeito é, de direito, da família Cozzolino” e que o presidente da Câmara “tem mais é que assumir”.

Pois é gente, o que se passa na cabeça de um cidadão como esse? Absurdo o que ele disse, né? Mas mesmo assim respeito a manifestação dele. Só não aceito as agressões.


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