Esperança, afirmam os filólogos, é o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; quer dizer confiança em coisa boa, fé. Já os cristãos falam que a esperança é a segunda das três virtudes, colocando-se entre a fé e a caridade. Para mim esperança significa esperar com fé, acreditar que o choro que durou uma noite inteirinha, dará lugar a alegria que virá pela manhã, conforme assegura a promessa bíblica.
Você deve estar estranhando o fato de esse jornalista sair de sua rotina para essa reflexão. Eu explico por que: conheci o exercício da esperança conversando com um amigo de longa data. Sem pronunciar essa palavra uma vez sequer, Ernani Silva, um dos homens que mais trabalham para o bem de Magé, me falou de esperança sem usar esse substantivo feminino singular.
Ernani comentava sobre o conturbado momento político em sua cidade, falava das agruras do passado e da insegurança do presente, com o povo sofrendo as duras consequencias das ações desastrosas praticadas pelos eleitos nos últimos anos.
Depois de quase duas horas de conversa ele arrematou: “nosso povo acordou e saberá dar a resposta e só está esperando o momento certo para dizer chega”.
“O mageense, Elizeu”, me disse ele, “já fez sua reflexão, apanhou muito, aprendeu com a dor. Sofreu, mas não perdeu a fé na promessa de que a alegria sempre vem com o raiar de um novo dia”.
Então que Deus ilumine os mageenses, lhes dêem e sabedoria e a confiança de que o futuro está nas mãos deles próprios, lhes fazendo entender que só a união produz a vitória.
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