O dinheiro arrecadado nos esquemas de corrupção montados nos postos do Departamento Estadual de Transito instalados nos municípios e chefiados por “afilhados políticos” de deputados pode estar sendo usado para custear uma tropa de cabos eleitorais a serviço dos “padrinhos”. De acordo com uma fonte ligada ao órgão, há indicios de que os recursos amealhados com as fraudes e os pagamentos de propinas podem ter sido usados para custear despesas salariais, custo com pessoal atuante nas bases políticas. Investigações nesse sentido deverão começar a ser dirigidas ainda essa semana pelo Ministério Público Estadual.
“O uso político da máquina do Detran é antigo. O órgão sempre sofreu com essa praga chamada corrupção e o que se tem feito é tentar acabar com isso. Temos uma corregedoria forte e focada nesse combate. Atuamos em conjunto com o Ministério Público e contamos com a colaboração de policiais sérios. Não fosse isso não teríamos prendido tanta gente nos últimos anos”, afirmou a fonte.
O primeiro alvo dessa nova linha de investigação deverá ser o posto de Paracambi, onde será feita uma verdadeira devassa. Vinte funcionários dessa unidade foram indiciados e quinze deles presos, inclusive o chefe do posto, Ricardo Loroza Rezende, indicado ao cargo pelo suplente de deputado estadual em exercício do mandato, Andre Ceciliano, com base política nos municípios de Japeri e Paracambi. André está se preparando para disputar, outra vez, a Prefeitura de Japeri, município vizinho a Paracambi. Em Japeri André conta com vários cabos eleitorais.
1 comentários:
Elizeu, bom dia.
Que os investigadores cheguem rápido a Magé, para não dar tempo
de esconderem os bens ou transferi-los em nome de laranjas. Aquí em Mauá, tem muita coisa escondida.
dmf.
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